CONTROLE NAS FRONTEIRAS
O governo provisório de o presidente
Michel Temer anunciou no início da noite desta quarta-feira (25/05/2016) a criação de um Comitê Executivo de Coordenação e Controle de Fronteiras,
que reunirá os ministros: da Defesa; Justiça e
Cidadania; e Relações Exteriores, com apoio da Polícia Federal, Receita
Federal, Abin e Forças Armadas.
“São três
tipos de problemas, disse o ministro das Relações Exteriores, José
Serra: Contrabando de
armas; tráfico de drogas e de mercadorias. São 30
bilhões de reais (de contrabando) por ano, a perder-se pelo menos 20 milhões de reais em receita, sem mencionar que
(as mercadorias) são feitas sem gerarem
emprego no país”.
(O ministro José Serra se esqueceu do tráfico de
pedras preciosas, ouro, e outros minérios nobres; madeiras de lei; animais
silvestres e peles; etc.).
Para aumentar a vigilância e a efetividade
das operações, o ministro Raul Jungmann, da Defesa, anunciou o aluguel de um
satélite israelense que, do espaço, permite a aproximação da imagem como as
ações estivessem a apenas 5 metros do local.
“Estamos alugando de Israel um satélite de
baixa altitude, uma ferramenta tecnológica fundamental que permite uma
resolução de 4 a 5 metros a partir do espaço. Vamos acompanhar tudo e qualquer
movimento em nossas fronteiras, que servirão de ferramentas para Defesa,
Receita, Polícia Federal e IBAMA”.
(Em plena crise vamos nos dar o luxo de alugar um
satélite de baixa altitude de Israel que não será barato, para aumentar o
orçamento público do país endividado).
Jungmann disse que não haverá restrição
orçamentária, já que se fez no encontro foi reunir várias operações já
programadas em uma única. Disse também que não irá revelar as datas das
operações, já que o comitê considera o efeito surpresa fundamental para inibir
a criminalidade.
(O efeito surpresa que o ministro da Defesa está
dizendo é uma simples operação relâmpago em uma determinada área para surpreender
os contrabandistas e logo depois, ao deixarem em paz com contrabandos passando
livremente em grandes quantidades sem nenhuma fiscalização).
Ele citou a Operação Ágata, das Forças
Armadas, como exemplo de ações já previstas que terão coordenação centralizada
pelo Comitê.
“Serão 15 mil homens, 27 aeronaves, 8
navios e 80 lanchas, a um custo de 8 milhões de reais na Operação Ágata, que
fará parte das ações”.
(Nem parece que o Brasil está em crise estão se
achando com o direito de gastarem oito milhões de reais numa operação militar
em um dia ou alguns dias).
Para viabilizar o sucesso da iniciativa, o
ministro José Serra aproveitou sua recente viagem à Argentina e combinou com o
presidente Maurício Macri um encontro reunindo as nações que fazem fronteira
com os países, principalmente as da região Sul do Continente.
“A ação diplomática é essencial. Temos 17 mil km de fronteiras, e boa parte serve como
trânsito para ações delituosas. Temos que somar forças com a Argentina. Este
assunto será puxado por Brasil e Argentina”.
(Se querem mesmo combater a criminalidade nas
fronteiras não é com ações paliativas e inócuas que só vão gastar o dinheiro do
contribuinte em vão. Se estamos perdendo uma receita de 20 milhões de reais por
30 bilhões de reais no contrabando anual; nada mais justo de se criar um
efetivo permanente nas fronteiras como: a construção de Batalhões de Construção
e Combate do Exército Brasileiro. Bases permanentes da Marinha e dos Fuzileiros
Navais para proteger os rios e mares; e algumas bases aéreas (Aeronáutica) com
helicópteros de combate para vigiar as fronteiras contra o narcotráfico, armas
e outros tipos de contrabando e também contra a invasão dos guerrilheiros no
território brasileiro). Tudo isso sob a observação e orientação estratégica das
Forças Armadas para determinar as áreas mais importantes para essas
instalações militares.
(Essas fiscalizações temporárias que o governo está
premeditando fazer não servem para nada, só para pegar alguns peixinhos
desavisados, mas quando deixam o local da fiscalização, passam os tubarões do
contrabando pesado. Todas essas operações relâmpagos nas fronteiras não surtem
nenhum efeito positivo, as drogas e as armas continuam a passar quando não há
fiscalização, estão gastando o dinheiro público e fazendo de contas que estão
combatendo os infratores das leis).
Será que somos o país do faz de conta? Estão
transformando o país numa fábula? Ou estão querendo fazer média com o povo e
gastando o dinheiro do Erário Público numa operação de fachada e o dinheiro
indo pelo ralo.
Ernani Serra
Pensamento: A crise
brasileira e mundial é por falta de ética, de educação familiar, honestidade e
muitas outras formações de caráter. Um país sob a égide de representantes
corruptos (políticos) não fazem mais do que roubarem a nação.
Ernani Serra
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