CPMF
Contribuição
Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF)
esse imposto começou a ser cobrada em 1994 e extinta em 2007.
O criador da CPMF foi o médico
cardiologista Adib Jatene na época era ministro da Saúde, a boa intenção do
ministro era aumentar o orçamento e melhorar todo o sistema da Saúde Pública. Infelizmente
o montante bilionário anual não foi para o Ministério da Saúde houve outros
desvios sigilosos e a saúde continuou na miséria.
Agora que estamos passando por uma crise
crônica provocada pela má gestão do governo federal estão cogitando na volta da
CPMF como modelo para arrecadar bilhões de reais por ano, com nova roupagem,
com um título diferente mais, o conteúdo é o mesmo, explorar o povo em
benefício dos cofres públicos, só que, todas essas verbas provenientes de
impostos não serão suficientes para fechar o superávit primário de 2015 porque
o rombo é muito grande e toda a arrecadação está sendo desviado para pagar os
débitos bancários internacionais pelos empréstimos adquiridos durante toda
gestão presidencial.
Como está havendo uma resistência no
Congresso Nacional contra esse projeto governamental, estão de novo camuflando
os interesses e para enganar os parlamentares estão dizendo que é para
beneficiar a saúde pública, dividindo essas verbas anuais para todos os
municípios, estados e federais, mas depois de aprovada vai acontecer à mesma
coisa que aconteceu antes, a saúde não vai ver nem a sombra desse dinheiro,
essa verba vai tomar outros caminhos escusos.
Não é de agora que o governo federal vem
fechando o orçamento da União de maneira arbitrária ferindo a própria lei de
Responsabilidade Fiscal.
A dívida do governo nesse ano (2015) é de -0,27 do PIB
que está começando no vermelho (déficit) e cada
dia aumentando mais com os juros sobre juros, um verdadeiro buraco negro ou
areia movediça, a situação do governo federal estão de pior a pior, só tem um
meio, é deixar de pagar os bancos (calote) e
começar a taxar as exportações do ouro, metais e pedras preciosas e também as
exportações em geral, e ir atrás dos sonegadores, baixar os impostos na
indústria e comércio com um acordo de cavalheiro para não demitir e nem
aumentar os preços no mercado. Injetar no mercado uma parte das exportações de
alimentos para baixar os preços. Baixar os combustíveis para baixar os fretes.
Aumentar os salários dos trabalhadores para movimentar a máquina de compra e
venda sem que haja repasse dos empresários para as mercadorias já que houve um
acordo com impostos baixos do governo. Temos que pensar no bem estar do povo e
parar de dar muita ênfase às exportações (dólares), deveria diminuir as
exportações enquanto o dólar estivesse em alta porque não é vantagem esse
comércio em alta que só beneficia os importadores que adquirem mais mercadorias
por menos divisas. Acabar com a lei de isenção de impostos para as
multinacionais, a lei é para todos e não deve haver privilégios. Baixar as
contas de energia elétrica e de água para o povo. Por conta da má administração
das estatais e das multinacionais que devem ser responsabilizadas pelas suas
empresas e não repassar para o governo federal e nem para o povo os seus
excessos de gastos e má administração.
O governo federal cometeu um grande lapso
quando injetou oito bilhões de reais nas indústrias automotivas
(multinacionais) para evitar as demissões que continuaram a demitir os
operários, isso é dar dinheiro a quem não merece e nem respeitam as leis brasileiras,
essas empresas já têm o respaldo de suas matrizes que garantem todos os seus
débitos e também, de isenções de impostos do governo, como diz o provérbio
popular: As águas só correm para o mar.
Primeiro o povo depois os credores. Se a
dívida é do governo nada mais justo do que o governo fazer sacrifícios para
saldar os seus compromissos e não jogar nas costas do povo a sua cruz. O povo
já vive crucificado por natureza e por falta de responsabilidade política. O
governo precisa tirar de quem tem e não do povo que não tem nem eira nem beira.
Se o governo for de encontro com a correnteza e impuser a taxação de impostos
sobre impostos contra o povo, à crise vai se estender por muitos anos e a
miséria vai campear em todas as classes sociais.
Digam não a CPMF e sim a Responsabilidade
Fiscal sob controle governamental de gastos.
Ernani Serra
Pensamento: Faça
o melhor, se prepare para o pior, não espere nada de ninguém, e o que vier é
lucro.
Gabriela Magalhães
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