BISFENOL “A” (BPA)
O planeta Terra está sendo asfixiado por
toneladas de plásticos que estão causando males à saúde pública e ao meio
ambiente. O planeta está se tornando uma lixeira dos plásticos, tudo é feito de
plástico, o plástico está nas embalagens de comidas, nas sacolas plásticas, nos
laticínios, nas garrafas pet, e numa infinidades de utensílios domésticos e
eletrodomésticos, a população vive rodeada desses elementos químicos que só
trazem males ao ser humano. Os oceanos estão se tornando uma lixeira que está
contaminando e matando os animais marinhos.
O plástico tem em sua composição o
Bisfenol A que causa a infertilidade do homem, e que, pode até ser o causador
de distúrbios generalizados dentro da sociedade como o homossexualismo tanto
feminino quanto masculino.
O Bisfenol A está matando gente e causando
anomalias nas células humanas, está modificando a genética do ser humano, está
destruindo o planeta Terra e todos os seres vivos.
Ernani Serra
ONDE ESTÁ O BISFENOL A?
Eis,
abaixo, uma lista contendo apenas alguns dos produtos plásticos que têm como base o bisfenol A - BPA:
mamadeiras
de plástico (recomenda-se, inclusive, o uso de mamadeiras de vidro às de
plástico);
embalagens plásticas para acondicionar alimentos na geladeira (marmitas, jarras de
água, etc);
formas de plástico para microondas;
utensílios
de plástico para o lar;
copos, pratos e talheres de plástico (inclusive os infantis), especialmente se estiver ingerindo
bebidas quentes, tais como cafezinho, chocolate quente, etc;
materiais médicos e dentários. A respeito dos materiais dentários
contaminados com BISFENOL A, veja o seguinte link: "Dental Composites for
Kids: Even Worse Than Mercury Amalgam?" (em português: "Compósitos odontológicos para Crianças:
ainda piores do que os de Amálgama de Mercúrio?");
nos enlatados, como revestimento interno (inclusive de refrigerante,
leite em pó ou comidas enlatadas);
em garrafas plásticas reutilizáveis de água (especialmente tipo squeeze);
brinquedos de plástico (os quais devem ser evitados sobretudo por crianças);
garrafões de plástico de 20 litros, muito comum nos atuais bebedouros de água mineral;
papeis térmicos (como os usados em máquinas de cartão de crédito ou de emissão de
nota fiscal, tíquetes de cinema , etc). Nestes casos, acredita-se que o
contato com a pele possa ser suficiente para transmitir o bisfenol para o
organismo humano.
equipamentos de proteção para prática de esportes;
CDs, DVDs e discos de vinil;
lentes de óculos;
capacetes;
tubulações e caixas de água;
tintas e resinas epóxi;
computadores;
Telhas de policarbonato;
eletrodomésticos, tais como panelas de vapor de plástico,
liquidificador, etc;
A relação acima está longe de ser completa. Não é incomum, a propósito,
que o Bisfenol A deixe de ser indicado na composição química de um determinado
produto industrial, especialmente quando é misturado (ou entra como subproduto)
em sua composição química;
Efeitos sobre a saúde
Disruptor endócrino
O bisfenol A é um disruptor
endócrino que mimetiza os hormônios do organismo e pode causar
efeitos negativos sobre a saúde. Os anos iniciais do desenvolvimento
parecem ser o período de maior sensibilidade a seus efeitos. Organismos
reguladores, como o FDA (EUA) e a ANVISA (Brasil),
determinaram níveis seguros para seres humanos, mas estes níveis são atualmente
questionados ou revistos como resultado de novos estudos científicos.
Em 2009 a Endocrine Society divulgou comunicado científico
expressando preocupação com a exposição humana corrente ao BPA.
Em 2008 um relatório do NTP (Programa Toxicológico Nacional) dos
EUA concordou, expressando "alguma preocupação por efeitos sobre o
cérebro, comportamento e glândula próstata em fetos, bebês e crianças",
com menor preocupação com o efeito sobre glândulas mamárias a mortalidade.
Funcionamento da tireóide
Estudo de 2007 concluiu que o bisfenol A bloqueia os receptores
do hormônio da tireóide.
Problemas neurológicos
Em 2007 um painel do NIH (National Institutes of Health) dos EUA demonstrou
"alguma preocupação" com os efeitos do BPA sobre o desenvolvimento
cerebral e o comportamento de fetos e bebês.
O estudo do NTP também indicou "alguma preocupação"
com o efeito do BPA sobre o desenvolvimento cerebral e comportamento de fetos e
bebês.[33]
Estudo de 2008 concluiu que a exposição neonatal ao BPA pode
afetar o comportamento ligado ao dimorfismo sexual no adulto. Também em 2008
conclui-se que o BPA afeta, mesmo em nanodosagem, o processo da memória, porque
altera a potenciação a longo prazo do hipocampo.
Estudo com primatas da Yale School of Medicine observou interferência do BPA em
conexões celulares do cérebro vitais para a memória, aprendizagem e humor.[34][35]
Disrupção do sistema
dopaminérgico[editar | editar código-fonte]
Hiperatividade, déficit de atenção e aumento da sensibilidade a drogas
de abuso resultam do aumento da atividade mesolímbica da dopamina causada pelo mimetismo da atividade estrogênica pelo BPA.[36]
Câncer de mama
Estudo de 2009 baseado em experimentos com ser humanos e dados
epidemiológicos reforça a hipótese de que a exposição fetal ao composto seja
uma das causa subjacente do aumento do câncer de mama nos últimos 50 anos.
Crescimento da próstata
Estudo in vitro de 2007 mostrou aumento
permanente de tamanho da próstata com concentrações de BPA usualmente
encontradas no soro humano.
Sistema reprodutor e
comportamento sexual
Estudos de 2009 apontam para anomalias do ovário e efeitos
carcinogênicos por exposição durante períodos pré-natais críticos de diferenciação,
alteração permanente dos mecanismos hipotalâmicos estrógeno-dependentes que
organizam o comportamento sexual da fêmea de ratos exposta no período neonatal,
disfunção sexual masculina referida por adultos que trabalham com BPA. Pesquisa
realizada em 2010 demonstrou que o Bisfenol-A aumenta o risco de disfunções
sexuais masculinas, reduz a concentração e qualidade do sêmen, segundo estudo
publicado na revista “Fertility and Sterility”. A pesquisa foi realizada
durante cinco anos com 514 operários que trabalhavam em
fábricas da China.[40]
Síndrome do Ovário
Policístico
Conforme vários estudos científicos recentes, o Bisfenol A vem
sendo cada vez mais indicado como um potencial responsável pela manifestação
(ou agravamento em mulheres geneticamente predispostas) da Síndrome do Ovário
Policístico (SOP). Isto se explica pelo fato de que a grande maioria
dos plásticos atuais têm, em sua composição química, justamente o
Bisfenol A (BPA), o qual se presta, especialmente, como matéria-prima do policarbonato. Utilizado para usos comerciais desde o
ano de 1957, o bisfenol A, segundo várias pesquisas já atestaram, comporta-se,
acaso presente no organismo humano (tanto adulto quanto infantil), como um hormônio feminino (o estrogênio).
Em resumo: o principal malefício do plástico fabricado com Bisfenol A vem a ser o aumento da
circulação, no sangue humano, de um produto químico semelhante (isto é,
bioidêntico) ao hormônio feminino. Consequentemente, o desequilíbrio hormonal
gerado pela contaminação com Bisfenol A afeta tanto homens quanto mulheres,
ocasionando profundas alterações na saúde hormonal, reprodutiva e
comportamental de ambos os sexos. Nas mulheres, o Bisfenol parece desregular a
produção do hormônio liberador de gonadotropinas (GnRH) - note-se que ao
nível da glândula pituitária (hipófise), produtos químicos industriais
(incluindo-se o BPA), por si só, foram capazes de perturbar a liberação de
gonadotrofinas. Consequentemente, tais distúrbios, conforme se viu acima
em Causas relacionadas a
desordens endócrinas, encontram-se na raiz da Síndrome do Ovário
Policístico - SOP, até mesmo porque a produção exarcebada do hormônio
liberador de gonadotropinas (GnRH) desequilibra a produção do Hormônio luteinizante
(LH) em proporção superior à do Hormônio Folículo
Estimulante (FSH).[41] Este aumento do Hormônio luteinizante
(LH) seria o estimulador da superprodução de andrógenos, fato
que se agrega à produção exagerada de androgênios pelos ovários. Eis alguns estudos que
evidenciam tais afirmações:
1.
Um estudo recente intitulado "Bisphenol A (BPA) and
its potential role in the pathogenesis of the polycystic ovary syndrome
(PCOS)" [43] (em português: "O bisfenol A e seu potencial papel na
patogênese da síndrome do ovário policístico"), publicado na
revista Gynecol Endocrinol em janeiro de 2014, confirmou
assertivas insertas em pesquisas anteriores acerca do potencial papel do
Bisfenol A (BPA) no desenvolvimento da Síndrome do Ovário Policístico (SOP).
Observações recentes demonstraram níveis mais elevados de BPA em fluidos biológicos
de mulheres com SOP e seu papel na patogênese da hiperandrogenismo e
hiperinsulinemia. Há fortes indícios de que a exposição da mãe ao BPA durante a
gravidez também pode levar ao desenvolvimento da SOP na prole feminina.
2.
Outro estudo, igualmente importante, de 2011, cuja leitura
merece ser indicada, é o seguinte: "Endocrine Disruptors and
Polycystic Ovary Syndrome (PCOS): Elevated Serum Levels of Bisphenol A in Women
with PCOS" [44] (em português: "Desreguladores endócrinos e
Síndrome do Ovário Policístico (SOP): Níveis séricos elevados de bisfenol A em
mulheres com SOP"). Eis as conclusões de tal pesquisa:
foram encontrados níveis maiores de BPA em mulheres com SOP e uma associação
estatisticamente positiva e significativa entre andrógenos e o Bisfenol (BPA),
fatores estes que apontam para o fato de que o BPA possui um potencial e
relevante papel, por ser um disruptor
endócrino, na fisiopatologia da SOP. No artigo "Industrial
endocrine disruptors and polycystic ovary syndrome" (em português,
"Disruptores endócrinos industriais e a síndrome do ovário policístico"),
edição de dezembro de 2013, revelou-se, ainda, que o eixo hipotálamo-hipofisário é castigado pelo
Bisfenol A (BPA), eis que o mesmo desregula a produção do hormônio
liberador de gonadotropinas (GnRH). Ao nível da glândula pituitária
(hipófise), produtos químicos industriais (incluindo-se o BPA), por si só,
foram capazes de perturbar a liberação de gonadotrofinas.[41] Tais distúrbios,
conforme se viu acima em Causas relacionadas a
desordens endócrinas, encontram-se na raiz da SOP, até mesmo por conta do
desequilíbrio causado na produção do Hormônio luteinizante
(LH) em proporção superior à do Hormônio Folículo
Estimulante (FSH).
Outros efeitos
Afeta o coração de mulheres, danifica de forma irreversível o
DNA de camundongos e ratos e está entrando no corpo humano por uma variedade de
fontes desconhecidas. Provoca aborto, prematuridade, restrição ao crescimento
intrauterino e pre-eclampsia. Impacta a permeabilidade intestinal. Induz a asma.
Toxicologia
Toxicocinética
Existe uma diferença significativa na distribuição do Bisfenol A
em humanos e roedores.
Em humanos, uma dose única (baixa ou elevada) de BPA é bem
absorvida e o composto sofre metabolização de 1ª passagem completa no fígado a
glucuronídeo de BPA, como principal metabolito. Este glucuronídeo é, de
seguida, excretado na urina de uma forma rápida, demorando menos de 6
horas. O sulfato do bisfenol A tem sido reportado como um metabolito
minoritário na urina em humanos. Em ratos o BPA é biotransformado pelas mesmas
reacções, mas nestas espécies, o BPA sofre recirculação entero-hepática.
Uma vez excretado do fígado pela bíle no tracto gastrointestinal como
conjugados do BPA, estes conjugados são novamente quebrados a BPA e o BPA livre
é reabsorvido. Como resultado, a clearance do BPA é mais demorada nos roedores
do que nos humanos, variando o tempo de meia-vida de 19-78 h. O BPA livre é o
composto toxicamente relevante, uma vez que o conjugado não retém a actividade
biológica do composto que lhe deu origem. Por isso, a capacidade e o nível
de conjugação são importantes para a avaliação do risco do BPA.
Toxicidade
HUMANOS - Estudos epidemiológicos recentes, têm sugerido alguma
associação, estatisticamente significativa, entre a exposição ao BPA (ex.:
doseando as concentrações de BPA na urina), e os efeitos na saúde humana em
adultos (ex.: desenvolvimento de doenças coronárias, distúrbios reprodutivos,
etc.), e alterações comportamentais em jovens do sexo feminino. Contudo, o
Painel da EFSA salientou que os estudos epidemiológicos podem
demonstrar associações estatísticas entre a exposição ao BPA e a presença
(doença coronária), ou a ausência (cancro e asma), em termos de efeitos para a
saúde, mas o desenho inerente aos estudos transversais não permite o
estabelecimento de relações causais entre a exposição ao BPA e as consequências
prejudiciais na saúde (ex.: doenças crónicas). ANIMAIS - Estudos in
vitro- e in vivo- acerca de alterações em receptores, hormonas,
sistema imunitário, proliferação celular, apoptose, proteómica, genómica e
epigenética foram apresentados para compilar/ resumir os dados mais recentes
acerca de mecanismos endócrinos potencialmente relevantes mediados pelo BPA.
Doses elevadas de BPA (>5 mg/kg peso corporal/dia) podem ter efeitos
bioquímicos e moleculares consistentes com aqueles observados com outras
substâncias estrogénicas. Também se têm referido efeitos com uma exposição a
baixas doses de BPA, que podem ser independentes dos receptores hormonais
clássicos. O BPA possui uma ligação fraca afinidades para estes receptores, mas
os seus efeitos podem ser alternativamente induzidos por vias de sinalização
iniciadas através de cinases membranares. Porém, na ausência de curvas
dose-resposta claras e devido às falhas no desenho experimental, não se pode
retirar qualquer conclusão acercas das alterações bioquímicas e moleculares nem
é possível definir que têm ou não impacto na saúde humana. Devido à falta de um
modo de acção claramente definido para o BPA em baixas doses, a relevância
toxicológica dos efeitos do BPA descritos, não podem ser avaliados e os
resultados não podem ser tidos em consideração para a derivação do TDI. Apesar
de serem referidas algumas alterações bioquímicas como consequência de efeitos
de uma dose baixa de BPA, o Painel da EFSA não considerou este
efeito adverso reprodutível.
Copiado da Wikipédia
Pensamento: O
mundo está em degeneração.
Ernani Serra
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