As algas
marinhas são responsáveis pela produção de 54% do oxigênio do mundo.
No dia 8 de junho comemora-se o Dia
Mundial dos Oceanos, instituído na Eco-92. O secretário-geral das Nações
Unidas, António Guterres, afirmou que temos uma “oportunidade
única e a responsabilidade de corrigir a nossa relação com o meio ambiente,
incluindo os mares e os oceanos do mundo”.
“CONTAMOS COM OS OCEANOS PARA ALIMENTAÇÃO,
MEIOS DE SUBSISTÊNCIA, TRANSPORTE E COMÉRCIO. E, ENQUANTO PULMÕES DO NOSSO
PLANETA E O SEU MAIOR MEIO DE ABSORÇÃO DE CARBONO, OS OCEANOS DESEMPENHAM UM
PAPEL VITAL NA REGULAÇÃO DO CLIMA GLOBAL.”
António Guterres,
secretário-geral das Nações Unidas.
É muito comum ouvir que a Amazônia é o
pulmão do mundo e, reconhecendo sua vital importância para o planeta, os
pesquisadores já rebatem essa frase há algum tempo. Isso porque a maior parte
do oxigênio que produz é consumido pela própria floresta amazônica na
respiração e na decomposição de animais e plantas.
Pulmões do planeta
Já as algas marinhas produzem oxigênio em
excesso, que é liberado na água, vai para a atmosfera e fica disponível a
outros seres vivos. Nesse processo, as algas marinhas são responsáveis pela
produção de 54% do oxigênio do mundo, segundo dados são do Instituto Brasileiro
de Florestas.
Para o climatologista, Antônio Nobre,
especialista em rios voadores da Amazônia, nossa visão sobre o tema pode ser
ainda mais ampliada. “A Amazônia é o pulmão do mundo? Sim e não… tem mais
coisas”, afirmou. Confira sua explicação aqui.
O professor do Instituto Oceanográfico da
USP, Frederico Brandini, destacou o importante papel dos oceanos. “Neles é que
estão as algas marinhas responsáveis pela produção da maior parte do oxigênio
consumido no planeta. Se quisermos continuar usufruindo da generosidade
oceânica, precisamos melhorar o currículo didático do ensino fundamental. Além
da educação, outra forma de preservar os mares é comunicando mais e melhor”,
enfatizou.
Década dos
oceanos
A “Década da Ciência Oceânica para o
Desenvolvimento Sustentável” começa em 2021 e vai até 2030. O foco nos oceanos
será essencial para a sociedade discutir as ameaças já vivenciadas pela vida
marinha. Poluição plástica, acidificação e elevação dos oceanos e sobrepesca
são alguns dos problemas a serem freados.
Estudo realizado pelo Boston Consulting
Group (BCG) em parceria com a organização
ambiental WWF e a entidade filantrópicaEllen MacArthur Foundation, no final de
2020, revelou que o volume global de plástico que entra no oceano deve
triplicar nos próximos 20 anos. Atualmente, mais de 11 milhões de toneladas de
plástico fluem para o oceano a cada ano e, apesar do crescimento de iniciativas
voluntárias e regulamentações nacionais para combater a poluição por plásticos,
não há sinais de que as taxas de vazamento estejam diminuindo.
Metade dos oceanos já apresenta efeitos
causados pelas mudanças climáticas, sendo o aumento da temperatura da água
marinha e alterações em sua salinidade indicadores deste impacto. Esta é a
conclusão de um estudo realizado por cientistas da Universidade de Reading com
modelos climáticos e observação da vida marinha que estabelecem o ponto em que
estas alterações podem ser comprovadamente atribuídas à ação humana.
De
acordo com os resultados, mais da metade dos oceanos Atlântico, Pacífico e
Índico podem ser consideradas afetadas por mudanças climáticas e a previsão, se
nada for feito, é que este percentual chegue a 80% em 60 anos. Oceanos do
Hemisfério Sul são afetados mais rapidamente, com alterações significativas
sendo detectadas desde a década de 80.
O estudo, publicado pela Nature Climate
Change, é um dos primeiros a incluir observação da vida marinha em grandes
profundidades, onde os impactos das mudanças climáticas são muito mais difíceis
de serem mensurados.
Apesar de sua inegável importância para a
vida na Terra, os Oceanos ainda são um grande mistério e ainda temos muito o
que aprender e descobrir sobre a vida marinha. Estudiosos da área já
questionaram que a superfície da Lua é mais investigada do que o mar.
A bióloga e pesquisadora brasileira Lúcia
Campos já afirmou que “nós conhecemos pouco mais de 1%
do que existe nos nossos mares”. Isso é intrigante, pois os oceanos
cobrem a maior parte da superfície terrestre.
Comentário:
Tanto as florestas quanto os oceanos são
vitais para a existência das vidas nesse planeta, sem florestas não haverá mais
vidas e os oceanos mortos não haverá mais vidas aquáticas e nem terrestres.
Tanto as florestas quanto os oceanos são
responsáveis pela oxigenação de todo planeta sem esse oxigênio o planeta se
torna uma estufa (aquecimento global) e as vidas
nesse planeta não mais vão resistir ao calor intenso e vão todos morrerem
sufocados.
As florestas são responsáveis pelo
equilíbrio das chuvas e temperaturas dando ao planeta uma estabilidade nas
quatro estações do ano, sem as florestas, o planeta se desequilibra e a
temperatura fica insuportável para a fauna, flora e seres humanos. As quatro
estações do ano deixam de existir ficando tudo desequilibrado.
Se o homem quiser sobreviver essa hecatombe
natural provocada pelo próprio homem, esse homem tem que reverter tudo que já
fez e vem fazendo até hoje, principalmente em reciclar todos os lixos e
plásticos nos rios, mares e oceanos.
Têm que limpar todos os rios e deixar
límpidos como cristais para que a vida volte a fluir novamente.
Têm que construir saneamentos básicos para
jogar águas limpas nos mares ou aproveitar essa água para as indústrias ou
descarga sanitárias nos lares.
Têm que construir navios lixeiros para limpar
os oceanos.
Têm que inventar plásticos que se
desintegrem em poucos dias ou fechar todas as indústrias de plásticos do mundo,
o que não podem é continuar a poluir ainda mais os rios, mares e oceanos
deixando a humanidade refém da poluição do homem.
Têm que despoluir as indústrias e acabar
com o uso dos combustíveis fósseis.
Têm que proibir o desmatamento e as
exportações de madeiras de lei ou de qualquer tipo de árvore florestal. As florestas se regeneram mais o prejuízo com
o corte de árvores centenárias, é irreversível.
Têm que haver reflorestamento nas áreas
degradadas pelo crime ambiental ou por processos naturais.
Têm que acabar com os garimpos legais ou
ilegais que contaminam os rios com o veneno do mercúrio e outros.
Têm que acabar com a pesca predatória que
está exterminando as espécies marítimas.
O homem tem que mudar todos os seus vícios
de autodestruição na natureza e contra si mesmo. Suicídio coletivo.
Ernani Serra
https://www.colegioweb.com.br/curiosidades/maleficios-da-poluicao-na-natureza.html
https://laurentiz.com.br/areas-degradadas/
Pensamento: “No
começo pensei que estivesse lutando para salvar seringueiras, depois pensei que
estava lutando para salvar a Floresta Amazônica. Agora, percebo que estou
lutando pela humanidade”.
Chico Mendes
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