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terça-feira, 12 de novembro de 2024


EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO


     Imposto de exportação: Alíquotas, quem paga e como funciona.

     Revisado em 23/08/2024

     Se você tem interesse em levar seus produtos para o mercado internacional, um dos assuntos mais importantes sobre o qual você precisa estar a par, é o Imposto de Exportação (IE).

 

     Ao vender para fora do país, pode ser que você precise pagar esse imposto, também conhecido como IE. O que determina se você precisa ou não pagar é, basicamente, o tipo de produto que você vende.

 

     Em linhas gerais, o Brasil oferece uma série de incentivos tributários para a venda de produtos para o mercado internacional. São tratamentos fiscais diferenciados que servem para incentivar as exportações. Os benefícios fiscais que o governo brasileiro oferece aos exportadoras são sobre os seguintes tributos:

 

IPI – Impostos Sobre Produtos Industrializados;

ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços;

Cofins – Contribuição para o Financiamento da

Seguridade Social;

PIS: Programas de Integração Social;

ISS: Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza.

    

     Esses benefícios fiscais têm o objetivo de fomentar o mercado exportador, facilitando e barateando a produção e a venda de produtos que tenham a exportação como destino. Isso porque, para o país, é interessante que as empresas vendam para o mercado internacional, equilibrando a balança comercial.

 

     O equilíbrio da balança comercial significa tomar medidas para que o valor de importações não seja maior do que o valor de exportações. Quando o Brasil vende mais do que compra, ou seja, exporta mais do que importa, a balança comercial do país fica positiva, em superávit.

 

     Mesmo assim, existe a necessidade de existir um imposto de exportação para controlar a saída de alguns tipos de mercadorias.

 

     Vamos entender como o IE funciona e quais empresas precisam pagar o imposto de exportação para exportar seus produtos.

 

     Quais são os impostos de exportação?

    

     O Imposto de Exportação é um tributo federal incidente sobre mercadoria nacional ou nacionalizada que seja destinada ao exterior.

 

     Mercadoria nacionalizada é um produto estrangeiro que tenha sido importado, enquanto a mercadoria nacional é a produzida no Brasil.

 

     Normalmente, o objetivo dos impostos é a arrecadação de dinheiro. No caso do imposto de exportação, o objetivo do governo é outro: controlar o fluxo de alguns produtos para fora do país. Então, a função do imposto de exportação é regulatória.

 

     Quais são as alíquotas do IE?

 

     As alíquotas do imposto de exportação variam de acordo com a categoria de produtos. Alguns exemplos são:

 

Castanha de caju com casca: 30% para exportações acima de 10 mil toneladas por operação;

Concentrados de açúcar, leite e creme de leite: 100%;

Peles em bruto de bovino ou de equídeo: 9%.

     Quem paga o imposto de exportação?

     O imposto de exportação deve ser pago pela empresa que realiza a exportação. Se for o caso de uma exportação direta, onde a própria empresa fabricante também é quem vende direto para o mercado internacional, é ela quem paga o IE.

 

     Na hora de calcular a tabela de preços dos produtos destinados à exportação, esse é um custo importante que precisa ser considerado, caso seu produto se enquadre no pagamento do imposto.

 

     Como funciona o imposto de exportação?

 

     O fato gerador do imposto de exportação é a saída da mercadoria do Brasil. Para que o imposto passe a ter a sua cobrança válida, considera-se a data do registro da DU-E (Declaração Única de Exportação) no Portal Único de Comércio Exterior.

 

      Sua base de cálculo é o valor declarado na DU-E, no campo “valor total no local de embarque”.

 

      Para calcular o IE, basta multiplicar o valor declarado na DU-E pela alíquota do produto que está sendo vendido. Se o valor do produto é de R$ 10.000,00 e a alíquota for de 10%, o valor do imposto, nesse caso, seria de R$ 1.000,00.

 

     O prazo para pagamento do IE é de até 15 dias após o registro da DU-E.

 

     Como é cobrado?

 

     É importante ressaltar que a grande maioria dos produtos brasileiros destinados à venda internacional, são isentos do Imposto de Exportação. Esse imposto incide apenas em uma pequena lista de produtos.

 

     Ele é recolhido por meio do DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais) e, com isso, fica autorizada a movimentação da mercadoria pela fronteira do país. O comprovante de pagamento do Imposto de Exportação precisa ser apresentado com todos os documentos de instrução de despacho aduaneiro.

 

     Quais produtos não são isentos do imposto de exportação?

 

     Mas afinal, se não são todas as empresas que precisam pagar, quem precisa pagar o Imposto de Exportação? O IE incide sobre os seguintes produtos:

 

Armas e munições;

Castanha de caju com casca;

Concentrados de açúcar, leite e creme de leite;

Cigarros contendo tabaco e fumo;

Peles em bruto de bovino ou de equídeo.

 

     As alíquotas são extremamente altas para duas dessas categorias:

 

     Para exportar cigarros que contenham tabaco e também armas e munições, suas partes e acessórios, a alíquota do IE é de 150% quando esses produtos são destinados à América do Sul e América Central.

 

     As alíquotas altas foram instituídas com o intuito evitar que esses produtos saiam do Brasil legalmente e, depois, sejam inseridos novamente no país de forma clandestina e ilegal.

 

     Foi uma medida necessária pois, com os benefícios fiscais para exportação (isenção de IPI, ICMS, PIS e Cofins), o preço final do produto para exportação pode ficar mais barato do que se fosse vendido no mercado interno.

 

     Benefícios para os exportadores

     Além da isenção dos impostos para fomentar a exportação de produtos, o governo brasileiro também oferece outros tipos de regimes aduaneiros especiais que facilitam a venda de produtos para fora do país, barateando a operação de venda internacional ou possibilitando a restituição de impostos, por exemplo.

 

     Alguns dos regimes aduaneiros mais utilizados e que beneficiam as empresas exportadoras, são:

 

     Drawback

 

     Muitas empresas precisam importar matéria-prima de outros países para a fabricação dos seus produtos. É comum que esses produtos fabricados com matéria-prima importada, sejam exportados depois de acabados.

 

     Mas para fazer essas importações, a empresa importadora precisa pagar muitos tributos, o que torna essa operação muito cara.

 

     O Drawback é um regime que funciona eliminando ou suspendendo alguns desses tributos incidentes na importação de matérias-primas, desde que elas sejam usadas na fabricação de produtos que serão, posteriormente, exportados.

 

     Por isso, o drawback faz com que a operação de compra e venda internacional seja mais viável, o que impacta diretamente no custo do produto e no seu preço de venda. Isso se reflete tanto na saúde financeira da empresa, quanto na sua competitividade para atuar fora do país.

 

     Recof

 

     O Recof (Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sob Controle Aduaneiro Informatizado) possibilita a aquisição de mercadorias importadas ou nacionais, sem o pagamento de tributos federais e estaduais.

 

     Essas matérias-primas podem ser usadas na fabricação de produtos que serão destinados à exportação, ou então, que serão comercializados no mercado interno.

 

     Acordos comerciais

    

     O Brasil tem uma série de acordos comerciais com outros países e também com blocos econômicos. Esses acordos comerciais significam mais um meio de oferecer benefícios às empresas brasileiras que exportam.

 

     Quando se exporta, normalmente existem exigências fiscais, sanitárias ou ambientais vigentes em outro país. Essas exigências podem dificultar a operação, encarecer o preço do produto ou tornar o processo de venda mais demorado.

 

     O objetivo dos acordos comerciais entre o Brasil e outros países é flexibilizar essas exigências. Essa flexibilização pode render, por exemplo, a suspensão de impostos para a empresa que compra o produto brasileiro, o que nos dá mais competitividade de preço em relação a um país que não tenha o acordo comercial.

 

Comentário:

 

     Em síntese as exportações do Brasil são mais vantajosas para os exportadores que ganham fortunas e os cofres do Brasil ficam com (salário mínimo) ou seja, os produtos exportados ficam mais baratos do que no mercado interno. Quando o Brasil ganha milhões de dólares nas exportações e fica no superavit, foi porque enviaram para o exterior toneladas e toneladas dos produtos das commodities a preço mínimo.

     O Brasil exporta petróleo bruto a preço de banana e importa esse mesmo produto manufaturado do exterior a preço de ouro. O Brasil tem várias refinarias, mas, os governantes não refinam esse produto porque os donos dos poços de petróleo da Petrobras não os deixam.

     Enquanto o Brasil é o exportador de alimentos mundiais e vem matando a fome dos estrangeiros, aqui no Brasil os brasileiros passam fome porque a prioridade é a exportação, quando deveria ser o mercado interno para depois o que sobrasse das safras seriam para a exportação. Como o Brasil é uma colônia dos EUA e do FMI que mandam e desmandam nesse país desgovernado, manipulado, corrupto e de corruptores... Quem mandam são os produtores e ruralistas de exportação que em sua maioria são multinacionais.

 

Ernani Serra

 

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Pensamento: O Brasil não vai para frente porque isentam e facilitam as taxas para os estrangeiros e deixam a nação paupérrima. O Brasil não é dos brasileiros e sim, é um Brasil-multinacional.

 

Ernani Serra

 



COP-29 – MUDANÇAS CLIMÁTICAS

 

     A 29ª Conferência das Partes (COP 29) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) acontecerá em Baku, capital do Azerbaijão. Com o crescente reconhecimento em relação à urgência de ações climáticas eficazes, esta conferência tem o desafio de ser um marco na trajetória global para enfrentar as mudanças climáticas. Este texto explora o que esperar da COP 29, destacando os principais temas, desafios e as expectativas para este evento crucial.

     Não adiantam essas conferências mundiais pois não vão resolver nada, o que estão propondo não passa de uma gota d’água no oceano dos problemas mundiais.

     Como pode diminuir os gases tóxicos na atmosfera quando a humanidade continua a procriar e aumentando a poluição com novas indústrias e comércio em expansão para suprir as necessidades da humanidade em explosão demográfica.

     Essas COPs não passam de países subdesenvolvidos e emergentes querendo os dólares e euros das grandes potências para tentarem resolver com paliativos e, as crises vão continuar aumentando.

     O homem é corrupto por natureza e fazem de tudo para obterem vantagens individuais como é o caso dos incêndios florestais no mundo inteiro com a intenção de receber verbas governamentais de países para outras finalidades ocultas e indevidas.

     O homem é responsável pelo aquecimento global portanto só se resolve o problema com a diminuição da humanidade.

     O que querem com as COPs?  Querem tapar o sol com uma peneira.

     É uma maneira dos governantes mundiais aparecerem para extorquir dinheiro das grandes potências. Sabendo disso as grandes potências não compareceram a essa conferência (COP-29) de interesses e de ações placebo. Depois, vem as: 30, 31, etc., e o resultado será o mesmo, sem nenhuma utilidade para sanar os problemas mundiais que vão continuar sempre aumentando e o resultado será o fim da humanidade morrendo de fome, sede e de calor infernal.

     Vejam que essas COPs não resolvem nada, pois se resolvessem já teriam resolvido desde a primeira COP já temos a COP-29 e também não vai dar em nada, é só, blá, blá, blá.

 

Ernani Serra

https://inesc.org.br/o-que-esperar-da-cop-29/?gad_source=1&gclid=EAIaIQobChMI17iKjaPXiQMVcSxECB2r0gPpEAAYAyAAEgIgTfD_BwE

 

https://averdadenainternet.blogspot.com/search?q=Esteriliza%C3%A7%C3%A3o

 

https://averdadenainternet.blogspot.com/search?q=Explos%C3%A3o+demogr%C3%A1fica

 

Pensamento: Há quem diga que nós, jovens, somos a esperança. Que vamos salvar o mundo. Mas não é verdade, não o faremos. Não há tempo para esperar que a gente cresça. Precisamos agir imediatamente diante da crise climática.

 

Greta Thunberg