PRAGAS DE GAFANHOTOS
Nuvem
de gafanhotos na África e Ásia é há pior em 25 anos.
Sudão, Sudão do Sul e Etiópia estão em
alerta máximo. Na Índia, infestação de insetos é a pior desde 1961 e no Quênia,
a pior em 70 anos.
Gafanhotos em Bhopal, na Índia; praga
ataca larga áreas da África e da Ásia há vários meses.
A praga
está há meses assolando parte da África, do Oriente Médio e Sudeste Asiático,
regiões já vulneráveis.
Na Índia, as populações do inseto chegaram
a maio e se alastraram por diversas regiões do país, um feito que não acontece
desde 1961.
No
Quênia e na Somália, os insetos botaram ovos e se reproduziram em massa, o que
significa que novas nuvens estão se formando, causando uma “ameaça sem precedentes para a segurança alimentar e
subsistência no começo da temporada de colheitas”.
A espécie que forma as nuvens de
gafanhotos na África e na Ásia é chamada "gafanhoto
do deserto" e é diferente da que se prolifera nas América.
Pragas
de gafanhotos na África, Ásia e Argentina são iguais?
Nos
três continentes, são gafanhotos “primos”do tipo
Schistocerca que amedrontam os agricultores.
As imagens das pragas de gafanhotos que atingem
o leste africano, o Oriente Médio, o sul da Ásia e a região norte da Argentina
são assustadores: milhões de insetos tomam conta de árvores e devoram tudo que
veem pela frente. O que, afinal, os fenômenos têm em comum? Os gafanhotos estão
invadindo o hemisfério sul?
Uma consulta aos livros de história mostra
que as nuvens de gafanhotos são mais antigas do que se pensa. “É preciso
ressaltar que, desde os mais remotos tempos, eles se multiplicam”.
“Da mesma forma, na Argentina, há
registros de problemas com gafanhotos desde a colonização do país. É por isso
que a Argentina desenvolveu um serviço de proteção das plantações, para evitar
a espécie.”
Na América do Sul, a espécie cancellata é
conhecida como migratória. “São espécies bastante especializadas em se
desenvolver de maneira solitária, em meios desérticos. Elas vivem em baixa
densidade, poucas por quilômetro quadrado”. “Mas quando as boas condições
favorecem a multiplicação da população, acontece uma mudança de comportamento.
Elas passam da fase solitária para fase que chamamos de gregária.”
Coincidência?
É aí que vem o problema. Com um clima
chuvoso, rapidamente, esses poucos gafanhotos se transformam em praga se não
forem controlados por pesticidas. Foi o que ocorreu, quase ao mesmo tempo, nos
três continentes – uma situação que, nos países mais pobres, ameaça à segurança
alimentar em um contexto já fragilizado pela pandemia de Covid-19.
“Acontecem chuvas favoráveis com frequência,
em partes diferentes do mundo, no mesmo momento. E isso acabou de acontecer em
partes onde os gafanhotos gostam de estarem presentes”. “Eles estão reagindo
muito bem às chuvas, que providenciam ao solo a umidade necessária para os ovos
deles e para o crescimento da vegetação, que traz a comida e os esconderijos
deles.”
“Acho que se deve, sobretudo, a uma baixa
da vigilância. O melhor método para controlar esses gafanhotos é a prevenção.
Temos de identificar gafanhotos solitários e observar quando eles começam a
mudar de fase e, neste momento, podemos tratá-los em pequena escala, com bem
menos produtos químicos. Até pesticidas orgânicos podem funcionar bem”.
“Esse método
sempre funcionou muito bem na América do Sul: o sistema da Argentina era o
melhor do mundo para fazer esse tipo de prevenção.”
Mudanças
climáticas podem aumentar a recorrência de pragas.
“Independentemente da razão, se são as
mudanças climáticas ou uma anomalia do clima durante certo período, algo está
mudando. “Quando você muda o meio ambiente, seja
pelo desmatamento, ou por abrir um canal ou plantar em uma área desértica, você
muda o habitat dos seres vivos – e pode criar novos habitats que você nem
imaginava”. Essas mudanças, claro, incluem os gafanhotos”. “No caso do
desmatamento, você abre grandes áreas abertas – e gafanhotos gostam de áreas
assim para depositar seus ovos.” Copiado algumas partes do G1.
Comentário:
Acredito que essas nuvens de gafanhotos (pragas) são provenientes do comportamento humano, as
florestas estão sendo queimadas e desmatadas ocasionando um desequilíbrio
natural, ou seja, o homem está criando desertos nos lugares de florestas, e por consequência, os predadores dos
gafanhotos foram exterminados, e (eles se proliferam),
sem os predadores naturais que controlam o equilíbrio da natureza. A natureza é
sábia o homem é que é: burro, estúpido, inconsequente, criminoso ambientalista.
O Brasil está se preparando para receber
essa nuvem de gafanhotos com um arsenal de quatrocentos aviões pulverizadores
com agrotóxicos, podemos até ficar livres desses insetos, mas, haverá o perigo
de contaminação do solo, da água, dos alimentos e do ar, que vai trazer doenças
fatais para o ser humano. O homem cada dia mais está formando um cerco contra
si mesmo. O homem destrói a natureza que por sua vez, contra-ataca com as
forças naturais esse monstro predador que é o homem. “O homem está num
labirinto sem saída: Se correr o bicho pega e se ficar o bicho come”.
O homem sábio é aquele que trabalha junto
com a natureza sem destruir. Os furacões, terremotos, maremotos, e muitos
outros fenômenos naturais são respostas da natureza contra a mão criminosa do
homem. O homem está numa queda de braço com a natureza, pensando que vai ganhar
e, não tem ideia do poder de destruição da natureza. O homem está se tornando
um animal irracional, está agindo pelas emoções e não pela razão.
A humanidade está fazendo o mesmo que as
pragas de gafanhotos, só que, o homem está controlando e vencendo os seus
predadores naturais pela Ciência e se proliferando (explosão
demográfica) e como gafanhotos estão devorando as florestas e consumindo
todos os alimentos da agropecuária até que, um dia, tudo vai ficar uma paisagem
árida e sem vida, aí o homem morre.
Ernani Serra
Pensamento: O homem ficou
irracional e perdeu a razão do perigo.
Ernani Serra
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