Estudo do Vaticano diz que Inquisição
torturou e matou menos do que se pensava.
O Vaticano publicou um novo estudo sobre
os abusos cometidos durante a Inquisição que traz uma conclusão surpreendente:
os julgamentos por heresia não eram tão brutais quanto se acreditava.
Segundo o relatório de 800 páginas, a
Inquisição, que espalhou temor na Europa durante a Idade Média, não praticou
tantas execuções ou tortura como dizem os livros de história.
O editor do novo livro, professor Agostino
Borromeo, sustenta que, na Espanha, apenas 1,8% dos investigados pela
Inquisição espanhola foram mortos.
Apesar disso, o papa João Paulo 2º
novamente pediu desculpas pelos excessos dos interrogadores, expressando pesar
por "erros cometidos a serviço da verdade por meio
do recurso a métodos não-cristãos".
O papa, porém, não ultrapassou a regra da
igreja segundo a qual os pontífices não criticam os seus predecessores. O papa
Gregório 9, que criou a Inquisição em 1233 para combater a heresia (a negação da verdade da fé católica), não foi
mencionado no comunicado.
Hereges
Após a
consolidação do poder na Europa da Igreja Católica Romana, nos séculos 12 e 13,
ela estabeleceu a Inquisição para assegurar que os hereges não minassem a sua
autoridade.
O sistema tomou a forma de uma rede de
tribunais eclesiásticos com juízes e investigadores.
As punições aos condenados variavam de
visitas forçadas à igreja ou fazer peregrinações até a prisão perpétua ou
execução na fogueira.
A Inquisição estimulava delações, e os
acusados não tinham o direito de questionar a pessoa que o havia acusado de
heresia.
Ela atingiu o seu pico no século 16,
quando a igreja enfrentava a reforma protestante. Seu julgamento mais famoso
aconteceu em 1633, quando Galileu foi condenado por postular que a Terra girava
ao redor do Sol.
A Inquisição espanhola, que se tornou independente
do Vaticano no século 15, praticou os abusos mais extremos, sobretudo com o uso
dos autos da fé, em que matavam os condenados em fogueiras públicas.
Seus representantes torturavam as vítimas,
realizavam julgamentos sumários, forçavam conversões e aprovavam sentenças de
morte.
"Não há dúvidas de que, no começo, os procedimentos planejados
foram aplicados com rigor excessivo, que em alguns casos foram degenerados e se
tornaram verdadeiros abusos", diz o novo estudo do Vaticano.
Mas o relatório, preparado ao longo de
seis anos, argumenta que a Inquisição não foi tão má como se costumava crer.
'Bonecos no fogo'
Borromeo cita como exemplo que, de 125 mil
julgamentos de suspeitos de heresia na Espanha, menos de 2% foram executados.
Ele afirma que muitas vezes bonecos eram
queimados para representar aqueles que foram condenados à revelia.
E que bruxas e hereges que demonstravam
arrependimento no último minuto recebiam algum tipo de alívio para a dor quando
eram estrangulados antes de serem queimados.
Para aqueles que possuem ligação com as
vítimas da Inquisição, porém, a declaração do Vaticano de que ela não era tão
má quanto se dizia tem pouca importância.
Os valdesianos, membros de uma seita
protestante declarada herege no século 12, estavam entre as vítimas da
Inquisição.
"Não importa se há muitos ou poucos
casos. O que é importante é que você não pode dizer: 'Estou
certo, você está errado, e eu vou te queimar'", disse Thomas
Noffke, um pastor valdesiano americano que vive em Roma.
Ainda segundo o novo relatório, no auge da
Inquisição a Alemanha matou mais bruxas e bruxos que em qualquer outro lugar,
cerca de 25 mil.
BBC Brasil
Comentário:
Quanto mais religioso, mais se torna mais
fanático e cruel. Hoje o Papa é considerado um santo padre, mas, no passado não
passou de um Papa Diabólico sem amor e cheio de ódio, verdadeiro demônio. Dê
poder a uma pomba que logo vai se transformar num dragão.
Hoje que perderam os poderes políticos
querem ser os santinhos de pau ocos. "Pau oco"
é uma expressão popular portuguesa e brasileira que descreve algo sem
substância, superficial ou que apenas aparenta ser algo que não é. A origem da
expressão remonta ao período colonial, quando imagens de santos feitas de
madeira oca eram usadas para esconder ouro e diamantes, driblando impostos.
Antigamente, a igreja católica romana
enriquecia a custa do contrabando de ouro e pedras preciosas.
No período do descobrimento do Brasil os
padres jesuítas colaboraram com o rei de Portugal na extinção dos índios. Esses
católicos e todas as religiões do mundo são cruéis e fingem serem bons, são
lobos com capas de ovelhas.
Hoje, a igreja católica romana e o seu
Papa não tem nenhum poder político mundial são figuras decorativas fazendo a cabeça
dos seus fiéis com palavras vãs, vivem à custa dos seus rebanhos e da agiotagem
bancária no Vaticano.
O homem continua o mesmo, primitivo e
bárbaro, apenas com vestes aprimoradas verdadeiras fantasias. Religiosos do
mundo inteiro querendo chegar ao Céu, mas, da boca.
Há alguns anos atrás um grupo de católicos
foi queimado vivo por não renunciarem ao catolicismo e o Papa não fez nada para
impedir ou fazer com que as vítimas renunciassem ao catolicismo em troca de
suas vidas.
O mundo continua o mesmo, bárbaro e primitivo,
o homem não evoluiu nada, nem moral nem espiritualmente, tudo que o homem tem
feito é para sua própria destruição. Deus está no comando.
Ernani Serra
https://history.howstuffworks.com/10-medieval-torture-devices.htm
Pensamento: A
humanidade atual (moderna) está mais perigosa e cruel do que o homem do passado
ou ambas estão iguais.
Ernani Serra
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